A Montanha Celeste é uma das mais altas e respeitadas de Arathorn, conhecida por ser um local sagrado e reverenciado por todos os habitantes da cidade. É considerada o ponto de contato mais forte entre os mortais e os deuses do vento, os seres divinos que governam os ventos e as correntes atmosféricas que moldam o clima de Verdanthia. A montanha se ergue imponente contra o horizonte, suas encostas cobertas por uma vegetação rara e frágil, com suas pontes de cristal que conectam os templos flutuantes, criando uma visão deslumbrante de beleza etérea. Estas pontes, quase invisíveis contra o fundo das nuvens, parecem desafiar a própria lógica da gravidade, suspensas no ar, conectando diferentes templos e santuários construídos ao longo da montanha.
À medida que se sobe pela Montanha Celeste, o ar vai se tornando mais rarefeito, e a presença do vento fica mais intensa e imponente. As correntes de vento tornam-se mais fortes e mais rápidas, como se a montanha estivesse em sintonia com o poder dos próprios deuses do vento. Os templos que adornam suas encostas são rodeados por nuvens etéreas que parecem ser feitas de pura energia, e dentro deles são realizados os rituais mais sagrados. Estes rituais são dedicados a invocar e a comunicar-se com os deuses do vento, buscando orientação divina e visões do futuro, com os ventos sendo vistos como mensageiros de destinos e revelações. Para os mestres do vento, a Montanha Celeste é o lugar onde as forças mais poderosas da natureza se encontram com os seres divinos, e é aqui que muitos buscam o poder para dominar completamente os ventos e as tempestades.
Atravessar as tempestades e as correntes de vento na Montanha Celeste não é tarefa fácil. Somente os mestres mais habilidosos e experientes conseguem se manter firmes nas intensas rajadas de vento que cortam o ar. O vento, aqui, não é apenas uma força da natureza, mas um teste divino, uma prova de coragem e habilidade para aqueles que buscam alcançar o pico da montanha e conquistar seu poder. As tempestades que se formam ao redor da montanha não são simples fenômenos climáticos, mas são vistas como manifestações da vontade dos deuses. A intensidade dos ventos torna o caminho até o topo um desafio que exige não apenas domínio técnico sobre os ventos, mas também uma profunda conexão espiritual com as forças da natureza.
No topo da Montanha Celeste, onde o ar é tão fino e as correntes de vento tão ferozes, um templo sagrado se ergue solitário, quase tocando as nuvens. É aqui que aqueles que alcançam o pico podem se comunicar diretamente com os deuses do vento. Os rituais realizados nesse templo são de grande importância, pois, ao alcançar o pico e se manter firme nas tempestades, o praticante ganha o direito de dominar os ventos. Esse domínio não se limita apenas ao controle do vento, mas também à capacidade de moldar o clima e obter visões claras do futuro. Diz-se que aqueles que possuem o poder de controlar os ventos podem ler os destinos do mundo e influenciar o curso dos acontecimentos, tornando-se guias e líderes de sua gente, e alcançando uma sabedoria rara e profunda.
Os ventos da Montanha Celeste não são apenas uma manifestação da natureza; eles são símbolos de poder e sabedoria. Aqueles que conseguem se conectar com essa força são vistos como escolhidos, sendo capazes de controlar os ventos e usar esse poder para trazer equilíbrio ou destruição, dependendo da sua intenção. A montanha, com suas tempestades e ventos, é ao mesmo tempo um teste e uma recompensa para aqueles que se dedicam ao estudo das forças atmosféricas e da conexão espiritual com os deuses do vento. Assim, a Montanha Celeste se torna um lugar não só de grande desafio, mas também de grande promessa, onde o poder sobre o vento e o clima é concedido aos mais dignos, aos mais capazes, e aos mais profundamente conectados com as forças que regem o mundo natural.