No coração de Velgaroth, existe um local onde o poder e a escuridão se entrelaçam de forma indissociável: a Sala do Trono. Este é o centro do domínio dos senhores da noite, um lugar de absoluta autoridade e controle, onde as sombras se estendem e se tornam quase tangíveis. A sala é imensa, com paredes de pedra negra que parecem absorver qualquer vestígio de luz, criando um ambiente onde a escuridão é palpável, como se o próprio ar estivesse impregnado com a essência da noite eterna. O trono, esculpido em pedra obsidianada, ocupa o centro da sala, uma construção imponente que parece absorver toda a energia ao redor. Cada detalhe desse trono reflete a natureza de seu propósito: governar através do medo, da manipulação e do mistério. Seu assento é frio, desconfortável, e seus cantos afiados transmitem uma sensação de que, quem quer que se aproxime de sua base, será consumido por sua presença. Ninguém ousa se aproximar dele sem a permissão dos governantes.
Os governantes de Velgaroth, os senhores da noite, são figuras enigmáticas e aterradoras. Eles nunca revelam seus rostos, seus corpos estão envoltos em mantos pesados de veludo negro, e suas identidades permanecem envoltas em mistério. Máscaras e véus sombrios ocultam suas feições, e suas presenças são mais sentidas do que vistas. Mesmo aqueles que chegam perto deles sentem uma estranha pressão no peito, uma sensação de que seus pensamentos estão sendo lidos e manipulados antes que possam sequer pronunciá-los. Suas vozes, quando falam, reverberam pelas paredes da sala com um eco profundo, como se cada palavra tivesse sido forjada nas cavernas mais profundas de Velgaroth. Seus comandantes, aqueles que têm a honra de servir sob sua autoridade, são legiões de assassinos, espiões, feiticeiros e criaturas noturnas que se movem como sombras, levando a cabo os desejos de seus mestres sem hesitar.
A sala, em si, está repleta de uma energia sombria que parece pulsar com o ritmo do próprio coração de Velgaroth. Cada passo dado dentro dela ecoa com um som pesado, como se a própria pedra que compõe as paredes estivesse viva, observando todos os movimentos. Ao redor do trono, há pilares altos que se estendem até o teto obscuro, e em cada um deles há símbolos antigos, inscrições que falam de pactos antigos e de promessas feitas com forças que os mortais não ousariam compreender. As correntes de ar que circulam por essa sala são gélidas, como se o próprio vento fosse carregado pela presença de algo que nunca deveria ter sido invocado. As sombras dançam, se retorcendo em formas que parecem ter uma vida própria, constantemente mudando de forma, como se as próprias trevas fossem conscientes de sua existência. E no fundo, longe do olhar comum, está o trono, esperando por aquele que será digno de tomá-lo.
Mas aqueles que ousam desafiar o trono e tentar se sentar nele sem o devido merecimento, sem a autorização dos senhores da noite, nunca mais são vistos. Diz-se que o trono tem um poder absoluto sobre a vontade daqueles que se aproximam de sua base, e qualquer um que não seja digno de seu poder será consumido por ele, desaparecendo da existência como se nunca tivesse existido. Não há registros de quem tenha tentado tomar o trono sem a devida autoridade e retornado para contar sua história. A própria essência do trono, seus contornos frios e implacáveis, parece absorver até mesmo as almas daqueles que ousam desafiá-lo, como se fosse uma entidade por si só, uma força capaz de aniquilar qualquer um que se aproxime sem a autorização dos governantes sombrios.
Dentro dessa sala, o tempo e o espaço se distorcem, e o que acontece aqui permanece um segredo oculto nas sombras. É um lugar onde a morte e o poder se encontram em sua forma mais pura, e onde a linhagem dos governantes de Velgaroth se perpetua através de mistérios ancestrais, governando com uma mão de ferro em um reino mergulhado nas trevas.